Glicerina no carro!!!
O estudo não é novo, mas ainda também não é realidade em nosso cotidiano, mas estava lendo uma pesquisa da FIAT sobre a substituição (parcial ou total) do monoetilenoglicol (MEG) por glicerina no sistema de arrefecimento dos automóveis. Tá bom, fiquem calmos! Eu explico com linguagem de gente normal. :)
Monoetilenoglicol é o que compõe o famoso aditivo para radiador. Sem nos metermos numa discussão profundamente técnica sobre o assunto, esse cara ajuda o motor a diminuir sua temperatura. Junto com uma válvula de controle de temperatura (a termostática), ele mantém a temperatura ideal de trabalho do carro flexibilizando pontos de congelamento e ebulição da água.
Isso é muito importante nos carros de
A “questã” é que o aditivo usado nos carros atualmente (o tal do MEG) tem um monte de problemas, sendo, talvez, o mais grave, o fato de ele ser extremamente tóxico. Como a preocupação atual mais drástica é com o nosso pobre Planeta, uma alternativa é necessária há anos e, talvez, ela seja a glicerina.
Com a produção de biodiesel aumentando (outra preocupação com o meio-ambiente) aumentou também a produção de glicerina, já que ela é um subproduto do biodiesel. Isso fez com que, além de tudo, o preço da glicerina tenha diminuído até um ponto onde ela é mais barata do que o monoetilenoglicol, além de ser não-tóxica e obtida à partir de fontes renováveis.
Segundo estudo da FIAT com auxílio da Petronas, de 2008, a substituição do MEG pela glicerina (total ou parcial) não só é possível como também é prática, já que nenhuma alteração é necessária nos sistemas de arrefecimento atuais, mesmo que a viscosidade e densidade da glicerina sejam diferentes do MEG. Substituição que seria extremamente benéfica para o meio-ambiente e para nossos bolsos!
Agora é só reunirmos meia dúzia de ativistas pra colocar o lance pra andar! Que talz?
Obrigada pela visita e sintam-se sempre à vontade para deixar comentários e sugestões nos posts, seus lindos! Beijokitas!