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Erotismo vs Pornografia
Pois é... os posts polêmicos iam ter seus momentos toda sexta-feira aqui no Coisa, mas que foi que disse que o Coisa segue alguma ordem? :)
Fui com umas amigas num evento da Biblioteca Mário de Andrade cujo tema era literatura erótica. Segundo a descrição do site da biblioteca para o evento:
Revista falada: Literatura erótica
Encontro com Eliane Robert Moraes, pesquisadora e autora da bibliografia anotada Eros e letras, publicada na Revista da Biblioteca Mário de Andrade n.65, e Contador Borges, professor e autor das obras A morte dos olhos, O reino da pele, Wittgenstein! e tradutor de A filosofia na alcova, ou Os preceptores imorais, de Marquês de Sade, publicadas pela Iluminuras.
Bem... Como já era de se esperar... o convidado do evento só enrolou e a convidada mandou bem... Isso porque homens não sabem falar sobre sexo... mas isso não vem ao caso neste momento...
O que nos causou certo debate lá no fundão foi quando a convidada do evento iniciou sua palestra fazendo uma distinção entre pornografia e erotismo. Definições são mesmo complicadas, concordo. E ela deu umas definições científicas das duas coisas que, num primeiro momento, até parecem aceitáveis...
Mas foi então que começamos a discutir e chegamos à conclusão de que este é o tipo de coisa que pode até ter uma definição de dicionário, mas que no final das contas, depende muito de quem está analisando o conteúdo...
O que pode parecer forte demais para uma pessoa e fazê-la definir aquilo como pornográfico, para outra pessoa pode parecer super tranquilo e esta pode definir a passagem como erótica. Os parâmetros que as pessoas analisam neste tipo de situação levam em conta características e experiências do observador que podem mudar completamente o contexto e a interpretação da coisa toda.
Outro ponto interessante que observei foi com relação aos participantes. Esperava ver um monte de mulher no evento (porque, em geral, homens gostam de pornografia e mulheres gostam de erotismo) mas até que o público estava bem variado. Só na hora das perguntas, que achei que a mulherada teria coisas bem mais interessantes pra comentar, os homens se destacaram muito mais, tanto falando bobagens quanto citando coisas interessantes.
E o que o evento despertou em mim, no final de tudo, foi uma curiosidade imensa de ler os livros do Marquês de Sade e de Henry Miller. :) Só preciso fazer uma pesquisa um pouco mais refinada pra identificar as obras que merecem ser lidas primeiro. Se alguém tiver alguma sugestão, sou toda ouvidos (ou melhor... sou toda olhos... hehehe.. péssima...).
É isso, meninada... demorei a escrever o post de hoje porque ele dependia dessa coisa na biblioteca. Agora já estou pensando no tema de quarta-feira. Se tiverem sugestões, mandem pra mim. ;)
Beijocas! E até o próximo...
Fui com umas amigas num evento da Biblioteca Mário de Andrade cujo tema era literatura erótica. Segundo a descrição do site da biblioteca para o evento:
Revista falada: Literatura erótica
Encontro com Eliane Robert Moraes, pesquisadora e autora da bibliografia anotada Eros e letras, publicada na Revista da Biblioteca Mário de Andrade n.65, e Contador Borges, professor e autor das obras A morte dos olhos, O reino da pele, Wittgenstein! e tradutor de A filosofia na alcova, ou Os preceptores imorais, de Marquês de Sade, publicadas pela Iluminuras.
Bem... Como já era de se esperar... o convidado do evento só enrolou e a convidada mandou bem... Isso porque homens não sabem falar sobre sexo... mas isso não vem ao caso neste momento...
O que nos causou certo debate lá no fundão foi quando a convidada do evento iniciou sua palestra fazendo uma distinção entre pornografia e erotismo. Definições são mesmo complicadas, concordo. E ela deu umas definições científicas das duas coisas que, num primeiro momento, até parecem aceitáveis...
Mas foi então que começamos a discutir e chegamos à conclusão de que este é o tipo de coisa que pode até ter uma definição de dicionário, mas que no final das contas, depende muito de quem está analisando o conteúdo...
O que pode parecer forte demais para uma pessoa e fazê-la definir aquilo como pornográfico, para outra pessoa pode parecer super tranquilo e esta pode definir a passagem como erótica. Os parâmetros que as pessoas analisam neste tipo de situação levam em conta características e experiências do observador que podem mudar completamente o contexto e a interpretação da coisa toda.
Outro ponto interessante que observei foi com relação aos participantes. Esperava ver um monte de mulher no evento (porque, em geral, homens gostam de pornografia e mulheres gostam de erotismo) mas até que o público estava bem variado. Só na hora das perguntas, que achei que a mulherada teria coisas bem mais interessantes pra comentar, os homens se destacaram muito mais, tanto falando bobagens quanto citando coisas interessantes.
E o que o evento despertou em mim, no final de tudo, foi uma curiosidade imensa de ler os livros do Marquês de Sade e de Henry Miller. :) Só preciso fazer uma pesquisa um pouco mais refinada pra identificar as obras que merecem ser lidas primeiro. Se alguém tiver alguma sugestão, sou toda ouvidos (ou melhor... sou toda olhos... hehehe.. péssima...).
É isso, meninada... demorei a escrever o post de hoje porque ele dependia dessa coisa na biblioteca. Agora já estou pensando no tema de quarta-feira. Se tiverem sugestões, mandem pra mim. ;)
Beijocas! E até o próximo...