Não pode!
Ele está muito chateado porque não consegue mais acessar o Coisa do trabalho. Alguém resolveu que o Coisa de Meninos Nada não é um blog educativo e bloqueou ele no Proxy...
Bom... não consigo lembrar se já falei sobre isso por aqui, mas... lá vai...
Sou muito fã de WebSense. Acho uma ferramenta impressionante pra fazer restrição de acessos! Também trabalhei um tempo com servidores Linux e cheguei a configurar Squids pra fazer alguns bloqueios baseados em palavras-chave... Isso sem contar os anos que dei aula de como fazer isso no Senac.
Mas quer saber? Acho que proibir é uma bobagem. No final das contas é bem provável que você esteja fazendo mais mal do que bem pra sua rede quando implementa uma solução deste tipo.
Como assim?
Seres humanos são criaturas determinadas. Quando querem alguma coisa fazer o que for para conseguir. Isso inclui.... procurar programinhas maliciosos na Internet para furar o bloqueio do Proxy.
A maior parte destes programas são muito ruins pra rede. Abrem brechas mais perigosas do que as que os sites bloqueados inicialmente abririam. E aí... se o administrador de rede não pensa nisso... Adios Rede!
Aí você me diz: "Ah... mas só quem entende de informática consegue fazer essas coisas...".
Nada disso, meu caro leitor. Dependendo do desespero do indivíduo pra verificar seus recados no Orkut, até a pessoa mais imbecil no computador consegue abrir o site do Google e procurar essas saídas. Vai achar um milhão de possibilidades e começar a tentar... Se der muita sorte, vai conseguir na primeira, senão, a cada tentativa um punhadinho de coisas ruins entram na rede...
Isso tudo quer dizer que, no final das contas, é muito melhor instruir os usuários da rede do que proibí-los de fazer alguma coisa. Se o usuário souber que ele pode acessar qualquer coisa, mas que tudo o que ele acessa é registrado é mais do que o suficiente pra inibir comportamentos impróprios na Internet. E poupa a paranóia com os vírus todos que o usuário iria baixar tentando burlar a política de segurança.
A verdade é que a tendência é justamente o contrário. Cada vez mais, empresas estão se dando conta de que deixar o funcionário usar a Internet "como bem entender" é mais produtivo do que restringir. O "como bem entender" vem entre aspas porque também não é a mesma coisa de acessar a Internet de casa... As restrições ainda existem, mas com uma outra ênfase.
Até as redes sociais são liberadas e até encorajadas até certo ponto. Comunidades no Facebook para estudos (como a Telsinc faz), perfis no Twitter com novidades da empresa, blogs colaborativos dos funcionários.... Isso sim é o uso inteligente do que a Internet pode oferecer.
Por isso, pessoas que administram a rede de onde o Tuon trabalha, revejam seus conceitos! Sigam as tendências e libertem-se das correntes do conservadorismo. (falei bonito agora, hein! hehehe)
E pra terminar... alguma coisa pra animar o Tuon, que prefere ter o carro invisível ao Peugeot. :)
Beijocas, povo!